sábado, 14 de junho de 2008

"Design é coisa de gente fútil!"

A sociedade muda de acordo com seus bens materias, seus bens de consumo. Antes da invenção do computador, e subsequentemente, da internet, por exemplo, o modo de se comunicar, as relações, as formas de demonstrar afeto, de consumir, de obter irformações eram totalmente diferentes e sua aparição implicou em inúmeras mudanças. Antes da invenção da roda então.
O designer é peça fundamental para evolução da produção de bens materiais, logo, para a evolução social do planeta. Seus atos diante da solução de um problema de design e da projeção de uma nova peça devem ser muito bem pensados pois afetarão/influirão o modo de vida das pessoas.
Por isso, ao meu ver, o designer tem o mundo em suas mãos (ou uma grande parcela nesta responsabilidade) afinal simples escolhas desse profissional podem melhorar e auxiliar a preservação da vida do e/ou no planeta. Então, é importantíssimo reconhecer a necessidade da mudança para um design voltado ao sustentável e ecologicamente correto.
Sendo peça fundamental para esse ciclo sócio-ambiental, o designer pode auxiliar nessa mudança optando por planejar, alem da concepção do seu produto, o pós-venda. Como será descartado esse produto e/ou material? Ele poderá ser reutilizado? Reciclado? Que materiais poderia utilizar que lhe dariam uma maior vida útil? Que não causem grandes efeitos na natureza? Que não exija comportamentos individualistas e mudanças que seram ruins a curto, médio e longo prazo?
Claro que cuidar do planeta não é tarefa apenas dos profissionais de design, é uma ação e dever de todos. É extremamente importante que todas as classes reconheçam sua importância e necessidade de contribuir com pequenas grandes mudanças, formando um todo que vise desde a concepção, produção, utilização e pós-utilização de toda produção de bens e serviços. Agora é por em prática.

(Dos meus tempos de aspirante à designer)

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