sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pronto: Socorro!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Agite sua vida.
Sirva quente.

sábado, 7 de março de 2015

Vida_Lab

Pra quê tão normal
se a vida é experimental?

COM/SEM

SEMsualismo
COMsensual

domingo, 18 de maio de 2014

Mulata Exportação, de Elisa Lucinda.


“Mas que nega linda
E de olho verde ainda
Olho de veneno e açúcar!
Vem nega, vem ser minha desculpa
Vem que aqui dentro ainda te cabe
Vem ser meu álibi, minha bela conduta
Vem, nega exportação, vem meu pão de açúcar!
(Monto casa procê mas ninguém pode saber, entendeu meu dendê?)
Minha tonteira minha história contundida
Minha memória confundida, meu futebol, entendeu meu gelol?
Rebola bem meu bem-querer, sou seu improviso, seu karaoquê;
Vem nega, sem eu ter que fazer nada. Vem sem ter que me mexer
Em mim tu esqueces tarefas, favelas, senzalas, nada mais vai doer.
Sinto cheiro docê, meu maculelê, vem nega, me ama, me colore
Vem ser meu folclore, vem ser minha tese sobre nego malê.
Vem, nega, vem me arrasar, depois te levo pra gente sambar.”
Imaginem: Ouvi tudo isso sem calma e sem dor.
Já preso esse ex-feitor, eu disse: “Seu delegado…”
E o delegado piscou.
Falei com o juiz, o juiz se insinuou e decretou pequena pena
com cela especial por ser esse branco intelectual…
Eu disse: “Seu Juiz, não adianta! Opressão, Barbaridade, Genocídio
nada disso se cura trepando com uma escura!”
Ó minha máxima lei, deixai de asneira
Não vai ser um branco mal resolvido
que vai libertar uma negra:
Esse branco ardido está fadado
porque não é com lábia de pseudo-oprimido
que vai aliviar seu passado.
Olha aqui meu senhor:
Eu me lembro da senzala
e tu te lembras da Casa-Grande
e vamos juntos escrever sinceramente outra história
Digo, repito e não minto:
Vamos passar essa verdade a limpo
porque não é dançando samba
que eu te redimo ou te acredito:
Vê se te afasta, não invista, não insista!
Meu nojo!
Meu engodo cultural!
Minha lavagem de lata!
Porque deixar de ser racista, meu amor,
não é comer uma mulata!
(Da série “Brasil, meu espartilho”)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

coisa em si
não existe



tudo tende
pende
depende



o mar que molha
a ilha molha
o continente



o ar que se
respira traz
o que recende



coisa em si
não existe



tudo é rente
tangente
inerente



pedra
assemelha
semente



sol nascente:
sol poente



coisa em si
não existe



mesmo que
aparente



coisa em si
coisa só
parida do seu
próprio pó



sem sombra
sobre
a parede



sem mar
gem
ou afluente



não existe
coisa assim



isenta
sem ambiente



não há coração
sem mente



paraíso
sem serpente



coisa em si
inexistente



só existe
o que se
sente.

(Arnaldo Antunes)

domingo, 23 de dezembro de 2012

É importante deixar de ser-se
Porque o mim já carrega carcaça, couraça, cabelo e cabaça
coisas que já me dão lido, decifrado
Se permitir. 
Ser Pessoa sem pessoa, viajante numa vila estranha
Raspado da tinta com que foi pintado
Engolindo o que foi de si, para conhecer o outro.
Um insight na madrugada.
Escolher a caneta mais bonita
Não colocar a bolsa no chão que dá azar
Luz.
Sem barulho pra não acordar ninguém.
PRONTO

segunda-feira, 25 de junho de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Eu sublimado


(Guache, Aquarela, Posca e Tombo, Maria de la Higuera)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Revolução Mental


[Cartaz da Marcha das Vadias-Curitiba
colado no TUC]

Mais macacos!

Olha o que o lindo do Maiksilva fez
na parede do meu quarto:
[Las rrocas!]

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Duchampismo

[Calvin, Bill Watterson]

terça-feira, 19 de abril de 2011



A pluma sede
caindo lentamente,
dançando no ar.

[Foto: Tadashi Endo,
no solo 'Ikiru']

domingo, 17 de abril de 2011

Haicai pra você

Até meus pés
eu trato com carinho
pra te agradar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

L'amouria


L'amour, Lamúria, poema visual.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Salve!



E que venha uma ano LINDO!

Em face dos últimos acontecimentos

Oh! sejamos pornográficos
(docemente pornográficos).
Por que seremos mais castos
Que o nosso avô português?

Oh! sejamos navegantes,
bandeirantes e guerreiros,
sejamos tudo que quiserem,
sobretudo pornográficos.

A tarde pode ser triste
e as mulheres podem doer
como dói um soco no olho
(pornográficos, pornográficos).

Teus amigos estão sorrindo
de tua última resolução.
Pensavam que o suicídio
Fosse a última resolução.
Não compreendem, coitados
que o melhor é ser pornográfico.

Propõe isso a teu vizinho,
ao condutor do teu bonde,
a todas as criaturas
que são inúteis e existem,
propõe ao homem de óculos
e à mulher da trouxa de roupa.
Dize a todos: Meus irmãos,
não quereis ser pornográficos?

(Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Neologismos

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo
Teadoro, Teodora.

(Manoel Bandeira)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Férias

"OSCILO,
ENTRE O ÓCIO
E O COCHILO"
(Autor desconhecido - adesivo colado na geladeira do Realejo Bar)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Macacos!


Tem como não amar?

Presentinhos sempre certeiros da Aline.
Obrigado, amei!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Arnaldo


["Gente", Arnaldo Antunes. 2002]

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Grandes
mudanças
sutis.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Experimento Diálogos Musicais

-Muito prazer, meu nome é otário.
-Oi. Meu nome é Valeska, e o apelido é "Quero dar".

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Paris Hiltis



Minha versão do Obamis!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Procura-se Uma Estrela, no Teatro HSBC


Neste final de semana, dias 25/Set (Sábado) e 26/Set (Domingo) às 15h, a Processo Multiartes apresenta o espetáculo Procura-se Uma Estrela no Teatro HSBC: opereta de palhaços, música, interação com a platéia, com parte da renda destinada ao Erasto Gaertner e banco móvel fazendo o cadastro de doador de medula. Apareça!

Sinopse:
Uma dupla de artistas acostumada a visitar os pacientes em tratamento de leucemia no Hospital de Clínicas resolve ultrapassar o limite do hospital para cativar outra figura fundamental nessa estória: O Doador de Medula Óssea.

Serviço
Procura-se uma Estrela - Cia Processo Multiartes
Texto e direção: Adriano Esturilho
Elenco: dia 25 | André Daniel, Andrew Knoll, Camila Hubner
dia 26 | Rafael Barreiros, Renato Perré e Camila Hubner
Quando: Dia 25 e 26 de setembro às 15h
Local: Teatro HSBC, Av. Luiz Xavier 11, Rua das Flores Curitiba – PR (Palácio Avenida, Rua XV)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia) / R$ 20,00 (Bônus)
Desconto de 50% para clientes HSBC e portadores do cartão Teatro Guaíra.
Venda no Teatro HSBC.
Informações: 3029 – 7915

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

anti-horario ou nova regra

O que você tem contratempo?
Porque você é anti-horário?

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Estava tudo sob controle: remoto.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alfabetização para Maiores

IVO VIU A VULVA DE VIVI.
A VULVA DE VIVI É VÍVIDA
VIVI VIVE DA VULVA.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"A Mãe" na 17ª Mostra de Teatro da FAP



A Cia Atormente de Teatro teve o projeto do espetáculo A Mãe aprovado para a 17ª Mostra de Teatro da FAP - Faculdade de Artes do Paraná, que acontece de 14 à 19 de Junho. O projeto foca agora nos estudos de Chekhov e Stanislavski, orientado pelo professor Paulo Biscaia Filho, com novas cenas criadas pelos atores André Daniel e Leandro Martim junto ao dramaturgo e membro da cia Pedro Ganesh. A mostra acontecerá no novo teatro da FAP, aberto este ano, o TELAB - Teatro Laboratório.

Serviço:
17ª Mostra de Teatro da Faculdade de Artes do Paraná, de 14 à 19 de Junho.

"A MÃE", de Pedro Ganesh
PROF/ORIENTADOR: Paulo Biscaia Filho
DATA: 17 de Junho (Quinta-feira)
HORÁRIO:20h - Peça
21h – Debate sobre o processo de pesquisa com os integrantes do elenco e com o professor orientador.
LOCAL: TELAB - Teatro Laboratório da FAP,
Rua dos Funcionários, 1758, Cabral. Curitiba-PR
Entrada Franca.

terça-feira, 1 de junho de 2010

sábado, 27 de março de 2010

"O Rock'n'Roll das coisas" - Vitor Paiva

Existe um Rock'n'Roll em todas as coisas. Uma sensação sem nome, que pulsa entre todas elas. Tiroteio, Revolução Russa, Carla Perez, automóvel, lixo, Green Peace, preguiça, assassinato, fá sustenido menor, uma pelada num campo de várzea e uma guimba de cigarro. Não dá pra explicar. Ou você simplesmente entende, ou pode parar a coluna por aqui. O resto dela é artifício.

Na verdade, todo mundo sabe desse Rock'n'Roll, mesmo sem saber que sabe. É só abrir os olhos. Abrace um palavrão. Dance com um avião desgovernado. Ou você consegue realmente apontar quem é vilão e quem é herói? Você acha mesmo que alguém tem o direito de dizer pro Lobo Mau não comer a Chapeuzinho? A parte mais difícil é essa. É que cada Israel é a sua própria Palestina. E vice-versa. Isso é o Rock'n'Roll das coisas.

Quem não consegue perceber a semelhança óbvia (porém misteriosa) entre Kurt Cobain e Drummond? Ou João Gilberto? Entre Bob Dylan e Tom Zé? Augusto dos Anjos e Mick Jagger? Chet Baker e Paulo Leminski? Pina Bausch e Romário? Nietzsche e Garrincha? Entre Hitler e qualquer um de nós? São pessoas que enfiaram o dedo na ferida. Sacudiram. Ás vezes, o que vale é a estranheza.

E não queiram o Rock com estilo musical específico. Afinal, quer coisa mais Rock'n'Roll do que Frank Sinatra cantando My Way? Ou Astor Piazzola. Quer coisa mais Rock'n'Roll do que Cartola? Do que Águas de Março? E Gandhi? Gandhi é muito mais Rock'n'Roll do que Janis Joplin e Jim Morrison juntos.

Está pelos cabelos e em todas as cidades. O Cristo Redentor é Elvis cantando Jailhouse Rock. A Avenida Paulista, A day in the Life, dos Beatles. A Torre Eiffel, em Paris, é All apologies, do NIrvana, e a basílica de São Pedro, em Roma, Bohemian Rapsody, do Queen.

Neste exato instante alguém teve falência múltipla dos órgãos, e outra pessoa achou 10 r$ no bolso. Alguém se atira de um prédio e se arrepende e no mesmo segundo, outro a 3.000 quilômetros dali decide ter um bebê. O Rock'n'Roll que existe em todas as coisas mora no tempo e soa muito além de nomes ou explicações. Quem quiser, que queira.
["O Rock'n'Roll das Coisas", Vitor Paiva em sua coluna na Revista MTV #18, em 2002]

Adoro esse texto, tenho ele há anos, acho fantástico.

sábado, 20 de março de 2010

Hans Silvester




Fotografia da arte corporal das tribos africanas do Rio Omo. Demais!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Orégano


[Cartaz de "Orégano"]


[Flyer]

Serviço no site do Teatro Guaíra.

Comprar ingressos, Orégano, no Ingresso Rapido.

Orégano no blog Estudos de Dramaturgia do Paraná
do Jornalista Rogério Viana.

Orégano no Descubra Curitiba.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Nostalgia ou Infância 90's


["1996, Kinder Ovo R$1,00", stencil art
em Curitiba, próx. à Reitoria da UFPR]

Achei DEMAIS!
Lembrei demais desse tempo, da minha infância...
Não sosseguei enquanto não tirei foto.

Indignação que eu também partilho!
Tempo tão bom.
=]

(Agradecimentos ao Leandro, novamente, por
ter uma câmera em mãos. Aguardo sua expo!)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cabelo em pé

........É
........P
D.....M
K.....E
BELO

Absurdo


(Esse não é meu, encontrado num blog)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Orégano, ingressos à venda!

Serviço:
Datas: 17/03 - 15:00, 18/03 - 18:00, 19/03 - 21:00, 20/03 - 12:00
Gênero: Teatro do Absurdo
Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00
Local: Mini Guaíra


INGRESSOS:

- Bilheteria do ParkShopping Bariguí

R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600

Horários de funcionamento: Segunda à sexta das 11h às 23h; Sábados, das 10h às 22h. Domingos, das 14h às 20h.

Forma de Pagamento: Dinheiro ou cartões de crédito e débito.

Telefone da Bilheteria: (41) 3317-6710

-Ingresso Rápido
Pelo site

ou pelo fone
(41) 4003-1212

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Óregano no Festival de Teatro de Curitiba!

Cia Atormente de Teatro estréia em Março "Orégano", espetáculo de Teatro do Absurdo do dramaturgo argentino Sérgio Lobo, no Mini-guaíra. Festival de Curitiba!

17/03, 18/03, 19/03 e 20/03 Mini-Guaíra - Glauco Flores de Sá Brito / 10R$


Em breve mais informações...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

TBC e Teatro Oficina - Pedaço do teatro brasileiro!


Visitas que, pela minha falta de senso geográfico e espacial, custaram bastante trabalho, mas valeram muito a pena!

(Obrigado Thaisa, do Movimento Bixxigão, pela disponibilidade e simpatia e Leandro pela companhia!)

Nelson Rodrigues no Museu da Língua Portuguesa, São Paulo-SP



Lugar fantástico!

Trash 80's!



Gente, vale muito à pena!
Musica que todo mundo gosta mas tem vergonha de assumir,
"o melhor do pior" e liberdade pra cantar Gretchen gritado (ou ir
até ela pedir um beijo!) e não parecer maluco.

FREEDOM!
=D


Cara de Fuinha



(Por que essa imagem foi encontrada tão por acaso,
e eu, estranhamente, gosto tanto!)

domingo, 3 de janeiro de 2010

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mondrian nos pés!


Nike Dunk Low Piet Mondrian (2008)



(E eu queria TANTO um!)
Achei demais!

SEÇÃO: FRUTO DO CAPITALISMO.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CONVITE "ISSO NÃO É UM FILME"




PRÉ-ESTRÉIA do Curta : ISSO NÃO É UM FILME
Dia 24/11 às 19:19
Bar Saudosa Maloca

Direção e Roteiro: Andrizy Bento
Elenco: Bruno Manenti
André Daniel
Liz Khury
Samantha Fontoura
Amanda Bahl

Fotografia: Marcos Vinicius da Silva
Produção Sonora: Marina Salmazo
Direção de arte: Barbara Albuquerque e Cláudia Guadagnin

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"A Mãe" na Mostra Imarginal



Dia 23, no Teatro Universitário de Curitiba - TUC (Galeria Júlio Moreira) às 19h.

"A Mãe"
Cia Atormente de Teatro
Texto e Direção: Pedro Ganesh
Elenco: André Daniel e Leandro Martim
Entrada Franca


Sinopse:

A M
ãe retrata a relação de dois irmãos, Gregor e Marcel, que ora beira o ódio e a insanidade e em determinado momento chega a ser serena e fraternal. Todo o enredo é "temperado" com a ausência de um ente querido, a mãe, que embora tenha falecido, parece estar cada vez mais viva nos devaneios de Marcel. Gregor, o irmão mais velho, é quem sustenta a família, trabalhando como professor e Marcel vive uma vida ilusória em que a mãe ainda está viva. Durante a esquete surge a dúvida de quem estaria mais louco, Marcel no seu "faz de conta" ou Gregor na realidade de um mundo caótico.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

.
"O
........................AB
SURDO
NÃO
..........................H
OUVE."
(Walter Franco)




"COR(EM(COME(CA(MINHA)BEÇA)ÇA)MEU)AÇÃO
CABE(EM(NÃO(COR(MEU)AÇÃO)CABE)MINHA)ÇA"
(Despoesia - Augusto de Campos)




"Se alguém causa inda pena a tua chaga,
apedreja essa mão vil que te afaga,
escarra nessa boca que te beija."
(Versos Intimos - Augusto dos Anjos)



domingo, 30 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PESSIMISMO MINIMALISTA

Q u e
t o d o
á t o m o
m o r r a.

[André Daniel]

domingo, 26 de julho de 2009

IR


["IR", André Daniel]

PALUMBO

.
Caço pequenas palavras de grande valor.
Que se encaixam no buraco do sentido desejado.
Caço na selva de letrasílabaspalavras.
Já disse o Nário: quem por cura, acha.
Inquietação.

[André Daniel]

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sem Título ou Autotitulo


["Sem título ou autotítulo", André Daniel]

Pela mudança das vírgulas com fins divertidos


["Pela mudança das vírgulas com fins divertidos", André Daniel]

sábado, 4 de outubro de 2008

Artigo Semiótica : Substituição signica - de O Livro de Cabeceira à performance de linguagem sensorial não verbal

Nascido de uma referência tão contemporânea, nada mais poderia impor-se em causar que não fosse um choque. Possivelmente agradável à pessoas distintas, assim como essa nova arte dita de Ortega y Gasset - a contemporânea – por não revelar um começo-meio-fim já entregue, de novela televisiva. Digo pertencente a uma classe específica de homens distintos por não tratar de recursos 'genericamente humanos', fugindo do senso comum clichê de prazer estético: aquilo que 'agrada' a quem observa, mantem relações com propósitos humanos, não confronta, há uma identificação de algo já conhecido ou desejado, uma 'terceridade imediata', ou significação simbólica pré estabelecida, logo de início.
Puramente de arte, de grande requinte estético, com um misto de informações de velocidade organicamente estonteante – visto que o pensamento se processa com velocidade ainda superior – num misto de imagens e informações que se ligam e se relacionam. De temática que, os pudorados tentam esconder e sufocar. Conflitos, anseios, desejos, observações naturais, pertencentes a todos, porém tão dificil de ser transposta a uma obra.
O livro de cabeceira como referência logo de cara sugere inovação, contemporaneidade, subjetividade. Junto de sua análise, se destaca a grande importância de signos que incitam sensações interiores e subjetivadas em todos: as fragilidades humanas, a eterna busca de ter o que buscar, o sexualismo presente em pequenos atos, o desejo de vingança e auto-realização. Tomando esses conceitos como essenciais à trama e crônicos aos universo particular dos individuos.
A partir das cenas captadas como sintetizantes da obra em linguagem verbal troxe-se o mundo de Nagiko, nossa protagonista, pra dentro do nosso mundo, nosso repertório, num jogo inicialmente livre de analogias com os Representamens que seriam aplicados ao Objeto. Como um brainstorming sensorial revelou-se - e com dificuldade, visto se tratar de um universo tão pessoal - experiências com o desejo, o tesão, a vingança, a busca, a carnalidade, o toque, o erotismo vivenciados de maneiras diferentes e com sensações e percepções diferentes por cada componente da nova linguagem não verbal que estaria a ser idealizada, descritas em sua resolução à seguir. Essa nova construção – realizada após uma total desconstrução da obra referencial – em linguagem não-verbalizada se transpôs como, com base no experimento, deseja-se ocorrer.
Na sala de espera, ante a experiência performática-sensorial, aguarda-se de costas para a porta que seja anunciada a entrada do espectador. Sem aviso prévio de entrada, os agentes do ato surpreendem o espectador, pelas costas, vendando-lhes os olhos, como num excitante jogo de sedução, e o encaminhando, cegamente / sensualmente para uma atmosfera desconhecida de misteriosa.
Passando por uma segunda interferência, coloca-se no visitante uma mordaça, o 'impedindo' de mais um sentido sensorial – assim como os desejos reais são abafados por medos, anseio, inseguranças – senso após levado para uma poltrona, onde também lhe serão vedados os movimentos, preso o corpo com uma corda. Um fetishista? Um louco em um manicômio? O medo do prisioneiro na cadeira elétrica?
Uma música em alto som é ouvida. Imagina-se o óbvio, música para relaxar, haverá um estímulo sensual e relaxante. A música transforma-se em violência e perturbação sonora. Apertos, toques em locais desagradáveis, chacoalhões, incomodos. Novamente musica relax, aguarda-se a massagem sutil e em seu lugar o esporro, ferocidade em estágio ainda maior e ao trocar novamente o som (musica perturbadora / agressiva) inicia-se movimentos leves e estímulos cariciosos erotizados. Piii! Ouve-se o som do total estonteamento, inquietude, perturbação. Silêncio.
Desamara-se o experienciador. Retira-lhe a mordaça. Retira-lhe a venda. Pronto, esta-se novamente em liberdade. Mas acostumado a ser sempre guiado, não saberá o que fazer ao ver-se livre. Se desconforto ainda o tiver caminhará para a saída rapido, se estiver deslocado pelo choque de contrastes ficará sem ação até que perceba que está liberto e já poderá sair daquele ambiente. Sua busca acabou. Ou está apenas começando...

[André Daniel]

sábado, 12 de julho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ser trágico e cômico



Teatro! Até cansar de respirar você...

sábado, 14 de junho de 2008

Prolixo


["Prolixo", André Daniel]

Poesia concreta Arnaldoantuneana.

- PROLIXOFALAPROLIXO
Fui prolixo?